"Em 1764, Leonor, seus três filhos e também seus netos, de "geração carijó", ancorando-se nessa legislação, requereram ao governador, em Ouro Preto, para serem "libertos e isentos da escravidão em que se achavam", sob o domínio de Domingos de Oliveira, que os mantinha cativos, maltratando-os e infringindo "rigorosos serviços e pancadas". Feitas as averiguações, o governador ordenou que uma escolta fosse libertar os carijós, procedendo contra aqueles que colocassem quaisquer embaraços."
RESENDE, Maria Leônia Chaves de; LANGFUR, Hal. "Minas Gerais indígena: a resistência dos índios nos sertões e nas vilas de El-Rei". Revista Tempo, 23. Revista do Departamento de História da UFF.
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LEONOR
Seu pranto de dor
Por causa tão justa
O passado lhe custa
Vida melhor
Dourado que brilha
Na mente ganância
Ceifa infância
Talha famílias
Raízes de um povo
Que muito sabia
Cativos de outrem
Jamais poderia
Tão só, carijó
Sequer desistia
De sua alforria
Libertas aos seus
O que de direito
A lei garantia
Nem sempre valia
Naquela corrida
Mas de valentia
Fez sua esperança
Cunhando no tempo
Que a história avança
Heitor Branquinho
04/agosto/2010
1 comentários:
História e poesia..
Poesia e História..
Tudo de bom!
bjsss
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