Medo da nuvem
Medo Medo
Medo da nuvem que vai crescendo
Que vai se abrindo
Que não se sabe
O que vai saindo
Medo da nuvem Nuvem Nuvem
Medo do vento
Medo Medo
Medo do vento que vai ventando
Que vai falando
Que não se sabe
O que vai dizendo
Medo do vento Vento Vento
Medo do gesto
Mudo
Medo da fala
Surda
Que vai movendo
Que vai dizendo
Que não se sabe...
Que não se sabe
Que tudo é nuvem que tudo é vento
Nuvem e vento Vento Vento!
QUINTANA, Mario. Canções. 2ª ed. São Paulo: Globo, 2005. P.35
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Nada é mera coincidência! Aos que partem, boa viagem e luz. Aos que ficam, consolos pela dor e serenidade.
2 comentários:
E dá-lhe Quintana!
E que todas as viagens sejam boas e que todos estejam inundados de luz.
Nesse dia cinza, eu também queria um pouco de luz...
PS.: Acho que ainda não entendi o lance do email...
escrevi um poema agora pouco...antes de ler este aqui...até me assustei pela semelhança...
talvez outro contexto. diferente e idêntico ao mesmo tempo...
rsrsr
ah, o poema "Meu lugar". tá no meu blog , se quiser ver.
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