sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Não conheço do mundo
Não conheço de mim
Do pouco que sei
Trago vagas lembranças

De abraços que me envolveram
Sentimentos que trouxeram arrepios
Beijos que tornaram o silêncio
algo tão agradável quanto uma sinfonia

Falo pouco sobre as nuvens
Elas mudam tanto ou mais rapidamente do que eu
Das estrelas, carrego o brilho em meu olhar
quando avisto o que me faz de noite

Volto muito atrás
Quando acredito sinceramente em meus erros
ou quando meu coração aperta o freio
e diz que a razão não pode gritar mais alto

Todo salto precisa de um colchão
Todo corpo precisa de descanso
Não adianta nada atitudes bravias
Quando é necessário ser manso

A remo, a vida segue conforme nossos braços
E fica mais leve quando dividimos o peso

Eu rezo,
mais quando estou aflito
Não minto que tenho fé a todo instante

Eu sinto
E sigo a intuição
balanceando com os prazeres que ainda dependo

Tento irradiar amor
Mas muitas vezes falho.

Buscar a compreensão, a aceitação,
dar e receber o perdão
Já me deixa bem mais perto do céu
Que do chão

3 comentários:

Kellen disse... Responder comentário

Branquinho...
sintoniza a arte da poesia com a arte da música, ambas filhas do amor e alimento para a vida.


Sem mais palavras aqui , apenas arrepios !!
"de um corpo cansado, nas nuvens"

Unknown disse... Responder comentário

Simplismente LINDO...

Thales Mendonça disse... Responder comentário

Heitor,aqui quem fala é o thalão rapaz...e aqui,passando pelo seu blog encontrei esse poema incrivel...parabéns,bonito demais!
abraço